Construção das cenas de "Bem-Vinda, Aurora"

Fotografia: Paulo Aragonn

“O processo de construção escolhido foi o coletivo. 

Buscando inspiração em Peter Brook, diretor teatral inglês, que antes de começar os ensaios planejava, desenhava as cenas, mas quando chegava lá,  deixava tudo de lado e se entregava ao encontro com o elenco, deixando fluir, que seguimos por aqui,  acrescidos da inspiração dos amigos espirituais. 

Na Oficina, acreditamos que é no encontro que a vida tem sentido, a arte por consequência. 

Pestalozzi nos dá uma contribuição valiosa quando nos indica que “Através da arte é possível trabalhar ao mesmo tempo os três aspectos: a razão, os sentidos e a consciência moral”, com isso nos impulsiona a olhar a arte como um meio de autoconhecimento e progredir de forma sensível e racional. Em arte espírita acrescentamos o quarto aspecto, o espiritual.

Unindo esses dois pensadores, podemos fazer a reflexão do poder do teatro, como possibilidade de impulso de transformação para quem faz e quem assiste. Com o conhecimento espírita esses conceitos se expandem,  possibilitando um fazer artístico mais profundo e consciente. 

Ter o Evangelho segundo o Espiritismo como base para este espetáculo nos fez ter a certeza de que é na vivência dos ensinos do Cristo que ele tem sentido, não basta conhecer o livro. Para nós, esse processo tem sido uma grande oportunidade dessa vivência, que possamos aproveitar!

“Em tempos de intolerância,  nossa melhor resposta é o amor”.”

Andrea Moraes – Diretora

© 2022 Bem-vinda Aurora – o musical
  Produção:
Oficina de estudos da Arte Espírita
oficina.org.br

© 2022 Bem-vinda Aurora – O musical   .   Produção: Oficina de Estudos da Arte Espírita . oficina.org.br