Buscando inspiração em Peter Brook, diretor teatral inglês, que antes de começar os ensaios planejava, desenhava as cenas, mas quando chegava lá, deixava tudo de lado e se entregava ao encontro com o elenco, deixando fluir, que seguimos por aqui, acrescidos da inspiração dos amigos espirituais.
Na Oficina, acreditamos que é no encontro que a vida tem sentido, a arte por consequência.
Pestalozzi nos dá uma contribuição valiosa quando nos indica que “Através da arte é possível trabalhar ao mesmo tempo os três aspectos: a razão, os sentidos e a consciência moral”, com isso nos impulsiona a olhar a arte como um meio de autoconhecimento e progredir de forma sensível e racional. Em arte espírita acrescentamos o quarto aspecto, o espiritual.
Unindo esses dois pensadores, podemos fazer a reflexão do poder do teatro, como possibilidade de impulso de transformação para quem faz e quem assiste. Com o conhecimento espírita esses conceitos se expandem, possibilitando um fazer artístico mais profundo e consciente.
Ter o Evangelho segundo o Espiritismo como base para este espetáculo nos fez ter a certeza de que é na vivência dos ensinos do Cristo que ele tem sentido, não basta conhecer o livro. Para nós, esse processo tem sido uma grande oportunidade dessa vivência, que possamos aproveitar!
“Em tempos de intolerância, nossa melhor resposta é o amor”.”
Andrea Moraes – Diretora